quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sem comentários....

Maneiras

Zeca Pagodinho

Se eu quiser fumar eu fumo, se eu quiser beber eu bebo

Eu pago tudo que eu consumo com o suor do meu emprego

Confusão eu não arrumo, mas também não peço arrego

Eu um dia me aprumo, pois tenho fé no meu apego

Eu só posso ter chamego, com quem me faz cafuné

Como o vampiro e o morcego é o homem e a mulher

O meu linguajar é nato, eu não estou falando grego

Eu tenho amores e amigos de fato,

Nos lugares onde eu chego

Eu estou descontraído, não que eu tivesse bebido

Nem que eu tivesse fumado pra falar de vida alheia

Mas digo sinceramente, na vida, a coisa mais feia

É gente que vive chorando de barriga cheia

É gente que vive chorando de barriga cheia

http://www.youtube.com/watch?v=6hXbgTFpBbk

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mais uma de vigilantes bancários....

Muitos condenaram a atitude de Solange Couto ao ficar apenas de calcinhas na porta da agencia da Caixa Economica Federal. Eu endosso o comportamento da atriz.
Todos os dias as pessoas são humilhadas pelos vigilantes em nome de uma pseudo segurança bancária. Usam de sua posição com total despreparo e falta de respeito, principalmente aos idosos.
Quem sabe com essa noticia que segue abaixo as coisas tomem outros rumos.

03/09/08 - 16h07 -16h09

Policial prende vigia ao ser barrado em banco no Paraná

Vigilante quis checar credencial do policial antes de liberar a entrada.Para Secretaria, ele expôs policial a situação constrangedora.

Do G1, em São Paulo*

Vigilante de agência bancária foi preso por não liberar porta para policial
O vigilante e o gerente de uma agência bancária em Londrina (PR) foram parar na delegacia, na terça-feira (2), após um policial civil ser barrado na porta do banco. Ele queria pagar uma conta e teria pedido que a entrada pelo detector de metais fosse liberada. O agente apresentou a carteira de policial, mas o vigilante quis checar a credencial antes de liberar a entrada.
De acordo com Geraldo Fausto dos Santos, diretor do Sindicato dos Bancários, o policial chamou outros três colegas e exigiu que a porta fosse liberada. Assim que entrou na agência, prendeu e tomou a arma do vigilante, que foi algemado e levado de camburão à delegacia. “Tudo o que ele [vigilante] fez foi ir verificar o documento com o gerente.
O policial seria liberado para entrar, mas teve uma reação desproporcional. Inclusive colocou em risco os clientes da agência”, afirmou Santos. “Ele [vigilante] foi agredido em uma ação de total despreparo. É um trabalhador”. Na delegacia, o vigilante foi autuado por desobediência e o gerente por resistência. “Somos solidários ao vigilante e ao gerente. As gravações internas do sistema de câmeras devem mostrar inclusive o policial rendendo o vigilante com uma arma na cabeça e colocando todos os clientes em risco. Causou pânico total”, disse o diretor do sindicato.
Delegados defendem policial O delegado Lanevilton Moreira, responsável pelo caso, disse que a postura do policial foi correta e que houve abuso por parte do vigilante. Ele ainda afirma que o funcionário do banco deve responder por resistência, pois teria tentado impedir a prisão do vigia.
O delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, defendeu a conduta do policial. “O policial era cliente da agência e não poderia deixar a arma do lado de fora do banco, nem ter o acesso impedido”. Na avaliação do delegado-chefe, tanto gerente quanto vigilante “criaram embaraço para que o policial não entrasse armado” e por essa razão foi dada a voz de prisão. “O gerente tentou impedir a saída do policial travando a porta do banco e por isso também foi autuado”.
Situação constrangedora:
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do governo estadual condena a atitude do vigilante, pois teria exposto o policial civil a uma situação constrangedora. Segundo a secretaria, o vigilante deveria ter reconhecido o policial. Uma sindicância será aberta para apurar as irregularidades que teriam sido praticadas pelo banco. O gerente do banco informou que o policial não é cliente da agência e que queria pagar uma conta. O banco afirma que as imagens das câmeras de segurança mostram e comprovam toda a ação, que seria classificada como um abuso de autoridade. As imagens serão entregues à Justiça.