terça-feira, 18 de outubro de 2016

Meus amores - Parte II

Anna, minha filha, (logo após a perda inesperada e doída (dói até hoje) da Kittyzinha ) pensou que nada melhor para amenizar a minha dor do que novos membros na família pois eu só chorava de tristeza e inconformismo.
Procurou, então,  de forma incansável algum filhote abandonado  para adoção. Fez uma enorme seleção de fotos de várias sites de adoção de cães e gatos. Nada me agradava.
Encontrou uma foto de uma cadelinha marrom com barbinhas brancas e foi a única que eu gostei.
No dia 29 de dezembro de 2014 fomos ver de perto a menina marrom de barbinhas brancas.
Lá chegando fomos muito bem recebidas pelo Giovani que era o tutor da marronzinha.
Surpreendentemente  existiam ali dois cães abandonados e irmãos. A menina marrom de barbinhas brancas e o menino branco com manchas marrom.
Giovani ia viajar para passar as festas de Ano Novo  e já estava prevenido com comedouros e bebedouros  para cinco dias e que não deixariam os irmãozinhos nem com fome e nem com sede.
Fiquei olhando os irmãozinhos e pensando como seria triste separá-los e pior ainda, um deles ia ficar ali sozinho por cinco dias.
Olhei, admirei, pensei muito e resolvi trazer os dois comigo. Não teria paz pensando no irmãozinho separado e sozinho por cinco dias.
Foram batizados de Paçoca (a menininha marrom de barbinhas brancas) e Amendoim (o branquinho de manchas marrom).
Castrados, vacinados vivem comigo recheados de muita saúde e alegria.
No próximo dia 03 de novembro meus amados Paçoca e Amendoim vão completar 2 anos de vida, mais um aniversário aqui comigo me dando alegrias diárias.
Mais uma grande felicidade que a minha filha me proporcionou, e dessa vez em dose dupla!!!





terça-feira, 4 de outubro de 2016

Meus amores!

Quem me conhece de longa data sabe ( e sempre soube) que sou apaixonada por cães.
Desde pequena convivi com os melhores amigos que nós, humanos, podemos ter.

Tive uma família feliz de york´s que aos poucos foi me deixando.

Dino, o patriarca, nascido em 16 de fevereiro era o mais perfeito de todos os temperamentais. Ao mesmo tempo era o mais perfeito no amor que me dedicava. Tinha uma pelagem linda e a cara mais linda ainda. Um certo dia, para a minha tristeza e dor, Dino partiu dormindo sobre o meu pé. Até hoje não sei o que causou sua partida, imagino que foi uma parada cardíaca.



Ucho, filho amado dos dois (Dino  Kitty) nasceu no inverno. 05 de julho ele surgiu na minha vida. Sua mãe, a Kitty, não tinha paciência de exercer a maternidade, função que assumi. Criei o Ucho na mamadeira de leite de cabra durante todo o mês de julho. Ucho ficou lindo, o maior de todos os outros filhotes, tinha um temperamento ótimo, bonzinho, alegre e meigo. Ucho foi o mais mimado de todos os três. Em 05 de julho de 2014, no dia em que completava 10 anos de vida Ucho me deixou, teve um coma diabético e partiu para fazer companhia a seu pai e esperar a sua mãe.


Kitty,  que saudade da minha Kittyzinha. Era linda, de uma beleza estonteante. Pequena e faceira, Kitty tinha o pelo mais bonito da família. Nascida em 24 de abril era uma perfeita taurina. Boazinha, mas sabia se fazer respeitar. Poderosa na maternidade, Kitty teve vários filhotes, ótima parideira,  mas não era uma boa mãe.Não gostava de ficar no seu ninho cuidando dos filhotes mas, ao mesmo tempo que não gostava de cuidar também não gostava que se aproximassem dos bebes. Em 2014, no dia 26 de dezembro, Kitty já com 13 anos,  teve uma embolia pulmonar e me deixou no mesmo dia. Foi ser uma estrelinha ao lado de seu marido Dino e de seu filho Ucho. Uma dor imensa.


2014 foi um ano difícil. Perdi o Ucho no meio do ano e a Kitty no final do ano.

Até hoje choro se saudade dos meus três amores. Sinto tanto a falta deles que é muito difícil expressar em palavras.



A maior emoção da minha vida!

A vida  sempre foi recheada de coisas complicadas e a minha vida não foi diferente.
Muitas dificuldades, muitas batalhas, muitas decepções, dores e mágoas.
Em 1990 perdi minha mãe de forma trágica, em  1996 perdi meu ex marido também de forma trágica, pai da minha filha e em 2002 perdi meu pai.
Tristezas que ficam mas o tempo se encarrega de amenizar.

Coisas da vida!


Mas, a vida não é ingrata. Ela também nos dá recompensas.

Em 05 de maio de 2012 minha filha ia se casar. Igreja e festa acertadas, convites distribuídos mas faltava a figura masculina que levaria minha filha até o altar.
E, para minha surpresa, ela pediu, com o apoio do meu genro que  a conduzisse até o altar pois não tinha pai, o avô também estava em seu descanso eterno e, a única pessoa que ela achava justo e merecido estar junto dela naquele momento era eu.
A princípio relutei.
Achei estranho.
Esquisito.
Aos poucos a ideia foi se refletindo em minha mente como uma emoção sublime.
Finalmente aceitei.
Quero que minha filha saiba que foi um momento único.
Quero que minha filha saiba que sou eternamente grata por ter participado de forma tão ativa no seu casamento.
Quero que minha filha saiba que ela me proporcionou a maior emoção da minha vida.

Obrigada Anna Lethicia, você não imagina o tamanho do  amor que sinto por você!!



sábado, 1 de outubro de 2016

Se tivesse estudado...

Estava aqui batendo um longo papo com meus botões e me lembrei de um fato curioso e engraçado.
Lá pelos idos do início do inverno de  2014, ao chegar em casa na sexta a noite esqueci o rádio do carro ligado (segunda vez que isso acontecia em menos de um mês).
No sábado pela manhã tinha banca de TCC na faculdade e  fazia parte dessas bancas  como orientadora de algumas  e como avaliadora de outras.
Sábado cedinho, chuva e frio (novidade em Curitiba não é mesmo?), meio atrasada (meio atrasada de acordo com minhas convicções pois sempre gostei de chegar meia hora antes do horário), desço na garagem para pegar o carro e trabalhar.
Surpresa: carro  sem bateria!!
Subi novamente e pedi um táxi por telefone (consegui um táxi com chuva porque tinha um número de telefone especial, se assim não fosse imagino que estaria esperando o táxi até hoje) que demorou um pouco me deixando bem  mais atrasada.
Depois de transcorridos longos e tenebrosos 15 minutos o táxi chegou.
Entrei no carro e o motorista todo gentil e feliz disse um belo  " Bom dia, como está a senhora"?
Rapidamente respondi que estava muito bem e agradeci a gentileza de me buscar.
Perguntou onde íamos e qual meu trajeto preferido.
Respondi:
- Vamos para a Faculdades Opet do Rebouças, e o senhor que já está no trânsito pode , melhor que eu, definir um trajeto que não seja demorado porque estou um pouco atrasada.
Prontamente, gentilmente e tenazmente ele virou o rosto para mim e disse:
- Que pena que a senhora não estudou antes. Assim, hoje com frio e chuva estaria em casa bem quietinha.