quinta-feira, 31 de julho de 2008

Absurdos e falta de respeito...


Só absurdos e falta de respeito...


Estava lendo a matéria sobre a atriz Solange Couto que tirou a roupa numa das agencias bancárias da Caixa Econômica Federal.



Uns adoraram a idéia, outros criticaram com veemência alegando que ela só quer aparecer porque está fora das telas.


Pois bem, quero mesmo é dar os PARABÉNS a Solange Couto. Os bancos, através dos seus seguranças, menosprezam os seus clientes, ofendem os seus clientes, humilham os seus clientes.



Não faz muito tempo, numa agência do Banco do Brasil perto da minha casa, o vigilante exigiu que eu tirasse as pulseiras, os anéis e os brincos além de ter sido extremamente grosseiro e arrogante.



Sob a orientação de um amigo que trabalha no Banco Central, reclamei via web na Ouvidoria do Banco e, por incrível que possa parecer o Banco do Brasil entrou em contato se desculpando.



Mas, afinal, ainda temos idade e saúde para enfrentar tais situações. E os idosos?
Numa tarde da semana passada, ao entrar na Agencia da Caixa Econômica próxima da minha casa, vi o segurança fazer uma senhora bem idosa de boba, de palhaça na porta da Agência. Fez a tal senhora tirar tudo de dentro da bolsa, constrangendo a pobre mulher de forma absurda.



Sabem o que eles alegam? Que os idosos devem ser tratados dessa forma porque podem estar sendo coagidos por algum assaltante que os bloqueou nas proximidades da agência e, portanto, para evitar um “ pseudo” assalto eles exigem tanto dos idosos.



Minha gente, tais atitudes estão corriqueiras e cada vez mais humilhantes.



Será que não existe uma solução para tais absurdos?



Existe sim. Basta ter boa vontade.


Solange Couto, continue assim. Continue tirando a roupa. Quem sabe os bancos tomam uma atitude.



29/07 - 12:47hs
“Fiquei só de calcinha, saí de mim!”, diz Solange Couto sobre incidente em banco

Atualizada às 15h

A atriz Solange Couto passou por um constrangimento em uma agência da Caixa Econômica Federal na última segunda-feira (28). Ao tentar entrar no local, foi barrada várias vezes pela porta giratória e acabou ficando de calcinha para mostrar que não estava portando nenhum objeto de metal. “Saí de mim!”, disse ela ao Babado.
“A porta travou várias vezes, mesmo quando eu já não tinha mais nada de metal na minha bolsa. Fiquei com raiva, joguei a bolsa no chão e perguntei ao segurança o que eu deveria fazer para entrar no banco. Debochado, ele mandou que eu tirasse a roupa. Abaixei a calça e fiquei só de calcinha. Por todos os motivos do mundo eu jamais faria isso, além de tudo sou evangélica”, contou ainda revoltada com a situação.

A cena foi vista por várias pessoas que também tentavam entrar no banco e que, depois, foram com a atriz até a delegacia prestar queixa. “O que aconteceu foi um absurdo e o gerente do banco sequer me deu a atenção devida. Fiquei fora do ar por um bom tempo, lesada mesmo. Mas liguei para o meu advogado, o Dr. Sylvio Guerra, e ele me orientou a ir até a delegacia”, falou Solange, que afirmou ter ouvido de outras pessoas que o mesmo segurança já constrangeu outros clientes do banco.
“Algumas mulheres que viram a cena disseram que iam esperar o segurança sair para dar uma surra nele. Eu nem sei se deram mesmo, não tive condições de voltar lá”, falou a atriz, que vai entrar na Justiça para pedir uma indenização por danos morais. “A intenção é punir a Caixa Econômica Federal para que isso não venha mais a acontecer nem com a Solange, nem com outros clientes. Infelizmente, só quando dói no bolso algumas coisas funcionam direito”, disse o Dr. Sylvio Guerra.

Em relação ao episódio, a Caixa Econômica Federal afirmou, por meio de um comunicado oficial, que "lamenta qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido em suas dependências". "Temos a esclarecer que a porta giratória é um sistema de segurança de uso obrigatório nas agências bancárias para a detecção de metais. Este equipamento visa à proteção dos clientes, empregados, e, no caso da CAIXA, do patrimônio público. Os vigilantes são orientados a tratar todos os usuários com educação e presteza. O travamento da porta é automático e, nos casos em que acusa existência de metais, é solicitado ao cliente utilizar a caixa coletora para depósito de chaves, celulares, guarda-chuvas etc. Quando, mesmo com o procedimento padrão, a porta não destrava, um gerente é chamado para solucionar a questão. Todos os procedimentos de segurança e atendimento rotineiros foram utilizados no episódio, não tendo sido sugerido à cliente de penhor da CAIXA que tomasse qualquer outra atitude."


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