domingo, 8 de junho de 2008

Que vergonha!!

05/06/2008 - 08h24

Shopping de Curitiba barra jovens da periferia

Inaugurado há menos de um mês, o shopping Palladium, em Curitiba, provocou polêmica na semana passada quando seguranças barraram a entrada de um grupo de jovens da periferia, vestidos com camisas de clubes e trajes de hip-hop (roupas exageradamente largas e bonés).

No final da tarde de ontem, o auxiliar de montagem E.S., 17 anos, acusou seguranças do Palladium de barrá-lo quando tentava entrar no shopping. Segundo E.S., ele estava sozinho."Fui barrado por causa da minha cara e das minhas roupas (no estilo hip-hop). Eu me visto assim, qual o problema de ir ao shopping? Fui com R$ 150 para comprar roupa e não pude entrar. Em todos os outros shoppings entro sem problemas".A direção do shopping não quis se pronunciar sobre o caso.
A proibição gerou protesto nas escadarias do shopping e suscitou um debate na cidade. O shopping Palladium - o maior da cidade - foi construído na Região Sul, onde estão concentrados os bairros mais populosos da capital e onde se concentra também a população mais pobre.A direção do shopping alega que a proibição tem por objetivo evitar o constrangimento de clientes, uma vez que alguns desses rapazes "acuam as pessoas", e que o acesso seria proibido a grupos de mais de quatro jovens."O Palladium não faz nenhum tipo de discriminação. As restrições são em relação ao comportamento e às atitudes", afirma a gerente de marketing do Palladium, Maria Aparecida de Oliveira. Segundo ela, o uso de palavreado ofensivo ou mesmo o porte do "tubão" (refrigerante misturado com bebida alcoólica) já são considerados uma questão de segurança pela direção. A orientação dos seguranças, segundo a reportagem apurou, é barrar grupos de jovens identificados com a periferia, para evitar transtornos com a clientela e possíveis "arrastões".

Fachada do shopping Palladium
No domingo passado, a cena se repetiu e a direção do shopping garante que não irá suspender a determinação. O consultor jurídico da Associação Comercial do Paraná, Cleverson Marinho Teixeira, afirmou que os shoppings têm direito de evitar a presença de grupo de pessoas que representem risco de tumulto. "Por mais que seja um local público, o shopping é também uma propriedade particular. Está no direito do empresário decidir quem freqüenta o estabelecimento, desde que haja bom senso", afirmou.O veto a grupos de jovens "suspeitos" não é uma exclusividade do shopping Palladium. Há casos registrados também nos demais shoppings da cidade, principalmente naqueles localizados nas regiões centrais. "Eles mexem com a gente, dizem palavrões em voz alta, bebem, não respeitam nada", diz uma estudante de Direito que prefere não se identificar.



Aconteceu comigo algo parecido... não fui barrada no Shopping Crystal, mas nao fui atendida na loja da Ellus porque nao estava impecavelmente vestida... esperei, esperei, esperei muito porque sou paciente... e qdo uma funcionária perguntou o que eu queria disse :

- Uma calça preta para minha filha.

Na maior má vontade foi ver a mercadoria. Minha filha provou e acabou gostando de uma .. na hora de pagar perguntaram em quantas vezes eu ia fazer... quem me conhece bem sabe que eu já estava pronta pra mandar todo mundo " passear" , mas educada e fina disse à moça do caixa:

- Senhorita, comigo nao existe prazo. Eu só pago à vista.

Daquele momento em diante, queriam descer as prateleiras da loja pra nós.

Bando de hipócritas!!!!

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